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Brasil é o primeiro país a assinar acordo para redução de açúcar nos alimentos

A Organização Mundial de Saúde tem alertado a sociedade quanto ao uso do açúcar nos alimentos, devido ao uso exagerado nos últimos anos. Estima-se que a população consome mais de 20% do alimento, sendo a recomendação de no máximo 10%, o que corresponde a 25 a 50 gramas ao dia.

Brasil busca reduzir a quantidade de açúcar até 2022

O grande problema é como controlar o consumo. Existem três problemas atuais, o primeiro é que o açúcar está presente na maioria dos alimentos do supermercado e “assume” vários outros nomes, xarope de milho, glicose de milho, frutose.  O segundo é que a legislação brasileira não exige que as indústrias alimentícias informações mais precisas, esclarecendo o que é açúcar natural e os adicionados. Por último, é o aumento do índice de doenças relacionadas ao excesso de uso desse alimento, tais como, glicose alta, diabetes, obesidade infantil.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde em parceria com a Organização Mundial de Saúde, fecharam um acordo no qual empresas brasileiras do ramo de alimetnos que reduzirão o açúcar nos alimentos industrializados até o ano de 2022. O Brasil é o primeiro país a fazer esse tipo de acordo. Inicialmente serão 68 indústrias de alimentos compreendendo 1.147 produtos.

A maioria das indústrias envolvidas já fazem uso do açúcar acima da meta sugerida. Gilberto Occhi do Ministério da Saúde, disse que “Estamos começando um processo de redução, é gradativo nos próximos 4 anos. Não será dividido linearmente. Dentro daquilo que a OMS recomenda sempre que o cidadão tenha uma informação. Gradativamente, com o nível da redução de açúcar destes alimentos, eles vão se tornando mais saudáveis”, disse Occhi”.

Leia o conteúdo completo sobre a matéria de redução de açucares no alimento nesse link.

Fonte: Jornal GI.conteúdo adaptado.

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