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Excesso de trabalho eleva o número de Consultas Psiquiátricas

Quem nunca se sentiu pressionado, principalmente quando se depara com novos desafios? Eles realmente exigem mais, gerando insegurança e autocobrança. No entanto, o grande vilão dessa dedicação ao trabalho, contribui para a falta de tempo à família e ao lazer. Os papéis, profissional e pessoal, passam a se misturar e a nos transformar em pessoas multifuncionais, mas que no final não conseguem resolver tantos problemas, assim.

 

 

Os vilões que vem acometendo as pessoas, nesses últimos anos e gerando um número significativo de afastamento do trabalho são: aumento da irritabilidade, humor inconstante, ansiedade, brigas desnecessárias e desânimo. Esses são alguns tipos de enfermidades que afetam a nossa Saúde Mental. Uma pesquisa realizada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), revelou que o número de consultas médicas com psiquiatras aumentou de 2.9 para 4.5 milhões.

Benedito Brunca, subsecretário-geral de Previdência Social, alegou que o comportamento das pessoas mudou consideravelmente, devido às cobranças de metas e desempenho. Além disso, há a facilidade de acesso às ferramentas de trabalho, pois a maioria são plataformas digitais. Isso certamente influencia no aumento de estresse e, consequentemente na queda de desempenho. O colaborador deixa de ter seu momento de lazer com a família e passa a se dedicar, exageradamente, ao trabalho.

Os horários de trabalho devem ser respeitados. Cabendo ao empregador e empregado a responsabilidade de equilibrar o tempo entre trabalho e lazer. É muito comum que alguns colaboradores se dediquem às suas atividades profissionais, fora do expediente, buscando solucionar problemas que não foram resolvidos ou mesmo quando ocorre cobranças de resultados e alcance de metas de seus gestores.

Acontece que os efeitos colaterais sucedem ao empregado e empregador e podem ser irreparáveis. Não estamos falando de problemas trabalhistas, mas sim, de problemas que envolvem a vida emocional do empregado. Uma pesquisa realizada em Harvard, revelou que a falta de tempo para a família tem sido um dos fatores que mais causam divórcio, perdendo apenas para casos de desemprego.

De acordo com a pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, as doenças que mais causam afastamento do trabalho é a depressão com uma média de 31%; os transtornos de ansiedade com 18%; estresse grave e episódios depressivos com 79%. São números assustadores para o Ministério da Saúde, pois doenças que acometem a saúde mental de muitos trabalhadores podem levar a casos piores, como o suicídio que teve um aumento de 12%, sendo o responsável por 800 mil mortes no ano.

Portanto, cuidar da Saúde Mental através de atividades físicas, de lazer com a família e amigos é o seu primeiro passo. Em seguida, deve-se buscar por um ambiente de trabalho cordial, no qual as funções sejam bem definidas e que a organização se preocupe com o bem-estar de seus colaboradores, favorecendo um ambiente amistoso e mentalmente saudável.

Fonte: Folha UOL – Crise no emprego eleva consultas psiquiátricas

 

Uma outra forma de contribuir para um ambiente sadio são as confraternizações promovidas pelos colabordores ou pela organização. Sendo assim, participar de um Happy hour da sua empresa, de festinhas, receber lembrancinhas de aniversários, participar de workshop interno, são formas de melhorar os laços de amizade e reforçar os alicerces para um ambiente salutar e amistoso.

Se analisarmos bem, passamos mais tempo no nosso trabalho do que em casa. Por isso, o ambiente de trabalho deve ser amigável, saudável, organizado, limpo, confortável para proporcionar melhor desenvoltura, evitando qualquer tipo de efeito colateral. E o pouco tempo que nos resta, devemos aproveitar ao máximo com a nossa família e amigos.

Para ter mais informações a respeito dos afastamentos e seus índices, acesse o site do Folha UOL. A notícia traz detalhes interessantes sobre esse aumento e ainda apresenta dados sobre os afastamentos que impactam significativamente na Previdência Social.

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