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O coronavírus e a indústria de alimentos

Em meio à pandemia de Coronavírus várias questões surgem a todo tempo sobre maneiras de prevenir o contágio e responder ao surto de COVID-19 que acomete todo o planeta.

Na última semana, o FSA (Food Standards Agency) – agência britânica para proteção da saúde pública relacionada ao consumo de alimentos, publicou um guia com orientações para empresas de alimentos contemplando boas práticas de higiene, gerenciamento de doenças dos funcionários e distanciamento social para ambientes específicos de empresas de alimentos.

Por se tratar de uma doença respiratória, é muito improvável que as pessoas possam pegar COVID-19 a partir do consumo de alimentos e não há dados de transmissão por exposição a alimentos ou embalagens de alimentos.

Mesmo sendo improvável a transmissão do vírus a partir dos alimentos, as indústrias devem estar atentas às boas práticas de fabricação, que são a base para a produção de alimentos seguros para consumo, e ao plano de controle de perigos (APPCC/HACCP) aplicável a suas atividades.

As boas práticas de fabricação incluem a adoção de práticas básicas de saúde e higiene como a lavagem de mãos antes e depois do manuseio dos alimentos e, principalmente, depois de estar em um local público, assoar o nariz, tossir ou espirrar. Além disso, inclui a limpeza frequente de objetos, equipamentos e superfícies, higiene pessoal, troca de uniformes, afastamento da manipulação em casos de suspeitas de doenças e utilização de EPI’s.

Para empresas com boas práticas de fabricação adequadamente implementadas, não há que se preocupar com alterações nas práticas estabelecidas visto a natureza de transmissão do vírus.

No entanto, é importante ressaltar que os manipuladores de alimentos, bem como qualquer cidadão, devem seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde e afastar-se das atividades normais entrando em isolamento.

Raquel Alvares da Silva Soares de Melo | Consultora Verde Ghaia


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