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ESG: sigla que está mudando o mundo dos investimentos

ESG é a sigla que está mudando o mundo dos investimentos, e a Sustentabilidade aplaude de pé. 

ESG – Environmental, Social and Governance, que na tradução para o português significa, Ambiental, Social e Governança. Estes são os pilares mais importantes das organizações.

Juntos, eles são capazes de criar as melhores práticas que devem ser implementadas para demonstrar não só a solidez de uma empresa, mas também sua preocupação e atuação contra os riscos associados a sustentabilidade.

Investidores se preocupam cada vez mais com os pilares ESG

Investidores do mundo inteiro têm se preocupado com as empresas, nas quais eles aplicam seu dinheiro. Isso ocorre, não apenas por questão ética, mas também devido ao risco patrimonial, uma vez que, a imagem associada de forma pejorativa a um dos pilares do ESG, como crime ambiental, trabalho escravo, mão de obra infantil, podem levar uma organização a falência ou impactarem na queda de seus números, consideravelmente.

Meio Ambiente, Direitos Humanos, Relações com o público, Boas Práticas de Governança, deixa de ser só o tripé da sustentabilidade, e chega como o gigante do mercado.  Só nos EUA, o índice das 500 empresas negociadas no país, têm 85% das empresas listadas já com o relatório de boas práticas voltadas ao ESG.

Como o Brasil tem se comportado diante do ESG?

No Brasil, o ESG ainda é um assunto muito novo. Mas, os brasileiros têm se demonstrado adeptos às grandes empresas que se preocupam em provar que não estão propensas a cederem a corrupção, mas que contribuem para um mundo mais sustentável.

Em linhas gerais, as empresas hoje, que dizem que cumprem o ESG, precisam provar através de indicadores sólidos que o caminho que percorreram para a obtenção de seus instrumentos legais, foi ético e dentro das melhores práticas de governança.

Num país, onde a história conta com antecedentes de corrupção, lavagem de dinheiro, lobby, acidentes ambientais de repercussão mundial, empreender se torna cada vez mais uma tarefa para poucos, ou pelo menos para quem não tem medo de se mostrar frente aos seus steakholders.

Incluir as práticas de ESG, no dia a dia de uma companhia, passa ao mercado não apenas a percepção de que ela tem responsabilidade nessas três esferas, como também uma visão de futuro em relação a mitigação de riscos, aumento de lucro e valor aos seus acionistas e a sociedade.

Linha do Tempo: Mudanças propícias para implementar os Pilares do ESG

Fazendo uma breve linha do tempo, podemos citar os maiores acidentes/desastres ambientais que mudaram a história do direito ambiental, podemos dizer que ficamos adormecidos a uma triste realidade de mundo por muito tempo.

Acidentes como “Doença de Minamata” em 1954, com o vazamento de mercúrio e outros metais pesados, “ Nuvem de Dioxina” em 1976 , com a explosão de uma fábrica de produtos químicos em Seveso na Italia, Vazamento em uma fábrica de agrotóxicos em Bophal em 1984 com a liberação de mais de 40 toneladas de gases tóxicos, e em 1986 o pior acidente nuclear da história, a explosão de Chernobyl, na Ucrânia, que liberou uma radiação dezenas de vezes maior que as das bombas de Hiroshima e Nagasaki.

Esses e tantos outros acidentes, já poderiam ter nos ensinado a lição. Mas, ainda como “aprendizes do acaso”, nós brasileiros, resistíamos ainda a aplicar o ESG, enquanto o mundo inteiro já falava sobre os seus pilares. E então, em 2019, ocorre o rompimento da barragem em Brumadinho, cidade localizada no berço da mineração, Minas Gerais. Considerado o maior acidente de trabalho no Brasil em perda de vidas humanas.

E o segundo maior desastre industrial do século, além do grande impacto social e econômico para a comunidade local e do estado de Minas Gerais. Foi um dos maiores desastres ambientais no país, depois da tragédia de Mariana, município vizinho a Brumadinho, ocorrido pelo mesmo motivo.

Por estes e outros pequenos acidentes, que mesmo que não tivessem grandes repercussões, a VG, em seus 21 anos de mercado, vem lançando produtos com a preocupação de garantir a eficiência do conceito ESG no mercado.

Eficiência dos Pilares ESG para as organizações

Indicadores como cumprimento de requisitos legais, levantamento de riscos, levantamento e controle de aspectos e impactos ambientais e de saúde e segurança, implantação de requisitos normativos ISO, gestão de resíduos e inventario de gases de efeito estufa, dentre tantos outros, fazem dos nossos clientes, companhias que já podem se considerar cumpridores de grande parte do ESG.

Para ajudar, lançamos em 2012 o Prêmio Compliance Sustentabilidade ESG, premiando as organizações que cumprem suas obrigações através dos indicadores de sustentabilidade da VG, estendendo seus valores éticos a todos os seus steakholders.

O caminho é longo, mas prazeroso! Vamos ser a semente para a mudança! Fale Conosco!

Daniela Pedroza | Engenheira Ambiental, Engenheira de Segurança | Especialista Sustentabilidade – ESG |Diretora Técnica VG    


Sugestão de Leitura:

Fazer o que é o certo. Sua empresa se preocupa com isso?

Gestão dos aspectos e impactos ambientais – Parte I

Atendimento à Legislação Ambiental: uma exigência do consumidor com as empresas – Parte II

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