Ambipar ESG

Giro News #13

FILANTROPIA E ESG

O Brasil, embora solidário em situações de emergência, ainda não incorporou a filantropia de maneira robusta no cotidiano, ao contrário de países como os Estados Unidos. Um estudo do Instituto Beja destaca que o investimento no terceiro setor brasileiro é significativamente inferior ao seu potencial, indicando a necessidade de aumentar doações, estimadas em US$ 28 bilhões, em comparação com os atuais US$ 4 bilhões.
Desmistificar a filantropia é essencial, compreendendo que vai além da destinação financeira, incluindo doação de tempo, conhecimento e trabalho. O estudo do Beja propõe conquistar espaços em políticas públicas e melhorar o sistema fiscal das doações, beneficiando especialmente a filantropia empresarial, fundamental para combater a desigualdade social.

A convergência entre filantropia e práticas ESG (ambiental, social e governança) é evidente. Essa aliança não apenas contribui para um mundo melhor, mas também beneficia empresas, aumentando sua reputação, atraindo investidores e promovendo uma cultura interna de sucesso. A adoção conjunta de filantropia e princípios ESG é essencial para prosperar num ambiente de negócios cada vez mais consciente, promovendo uma cultura solidária e colaborativa para um futuro melhor.

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B3 CRIA CRÉDITOS DE CARBONO

A B3 revelou a criação de uma plataforma para negociar créditos de carbono no Brasil, visando proporcionar capilaridade e transparência a essas transações, atualmente conduzidas de maneira privada entre vendedores e compradores. Previsto para iniciar no primeiro trimestre de 2024, o projeto envolverá leilões de oferta, conforme destacado por Leonardo Paulino Betanho, superintendente de produtos balcão da B3.
Essa iniciativa resulta de uma parceria com a AirCarbon Exchange (ACX) de Cingapura, uma bolsa digital que lida com a compra e venda de créditos de carbono em mais de 30 países. A plataforma facilitará que os vendedores brasileiros de créditos encontrem compradores, tanto no país quanto no exterior.

A plataforma, apelidada de “bolsa de carbono,” fornecerá informações detalhadas de cada projeto, como quantidade de créditos gerados e localização. Diversas fontes geradoras serão aceitas, incluindo soluções baseadas na natureza, remoção de carbono e projetos de energia renovável, validados por certificadoras reconhecidas globalmente. O objetivo é auxiliar na eletronização desse mercado, respeitando suas dinâmicas e características específicas, e proporcionando um espaço de registro para os créditos de carbono nas próximas semanas.

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RESULTADO DA COP É POSITIVO PARA O BRASIL

O impactante desfecho da COP28 em Dubai é percebido como um catalisador para desbloquear investimentos na transição para uma economia de baixo carbono no Brasil, conforme Ana Toni, secretária de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente. O documento final da conferência destaca a eliminação dos combustíveis fósseis, sinalizando uma clara direção para a descarbonização, abrindo perspectivas favoráveis para o Brasil, que pode acelerar sua capacidade de exportar hidrogênio verde.

Ana Toni enfatiza as vantagens comparativas do Brasil na economia de baixo carbono, especialmente devido aos recursos naturais abundantes. A menção ao financiamento para soluções de descarbonização baseadas na natureza no documento final também é destacada como benéfica para o país.

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