Futebol e ESG
O esporte mais popular do mundo abre a sua agenda para se tornar mais sustentável. O futebol é, indiscutivelmente, o esporte que ganha mais destaque no cenário internacional e, ao longo dos anos, vem se adaptando às mudanças que os seus quase dois séculos de história lhe impuseram. Agora, o esporte se demonstra aberto a adaptar suas políticas ao ESG e pretende adotar práticas de responsabilidade social e ambiental, além de uma gestão mais transparente e responsável. No quesito ambiental, os estádios e centros de treinamento estão se tornando mais ecológicos, com a instalação de painéis solares, sistemas de reciclagem de água e iluminação LED de baixo consumo. Além disso, clubes e jogadores estão adotando práticas sustentáveis, como reduzir o uso de plástico e incentivar o transporte público para os jogos. Já no que tange a responsabilidade social, a adoção de políticas de igualdade de gênero e diversidade racial e o investimento em programas de base para comunidades carentes são as estratégias utilizadas pelos clubes. E para se enquadrar também no pilar de governança, os clubes estão se esforçando para eliminar a corrupção e adotar práticas de gestão éticas. A criação de comitês de ética e a divulgação de informações financeiras são algumas das medidas que estão sendo tomadas. A adoção da agenda ESG vem se destacando entre os clubes do mundo inteiro, já que não só beneficia os próprios clubes, mas também fortalece a confiança dos torcedores e patrocinadores na indústria do futebol.
O mundo em prol do Desenvolvimento Sustentável
Os chefes de Estado e de governo e representantes dos 193 Estados-membros da ONU adotaram, de forma unânime, a Declaração Política da Cúpula dos ODS. Esse foi um passo importante rumo a transformações necessárias para enfrentar os maiores desafios globais, como fome, poluição e desigualdade. O tempo está correndo, e os países precisam se empenhar para alcançarem as metas estabelecidas. A crise climática está se agravando e todos os Estados possuem, em diferentes escalas, impasses relacionados à fome, à saúde, à biodiversidade, às instituições fortes, à poluição e às sociedades pacíficas. Até agora, apenas 12% das cerca de 140 metas dos ODS foram alcançadas. Quase metade está moderada ou gravemente fora do rumo e cerca de 30% não registaram qualquer movimento ou ficaram abaixo da linha estabelecida ainda em 2015. Serão necessários esforços dobrados para atingir as metas até 2030, contudo, os países e demais atores internacionais vêm se reunindo com frequência a fim de atingir todos os objetivos.
A Semana do Clima em Nova Iorque
Presença da realeza, sorteio de sorvete e shows de Drag Queens. Pode parecer até mesmo uma programação de uma data festiva, mas esses são apenas alguns dos eventos que vão ocorrer durante a Semana do Clima. Entre os dias 17 e 24 de setembro em Nova Iorque, nos Estados Unidos acontece o evento que reúne indivíduos de todo o mundo em função de reuniões, eventos VIP, jantares, workshops e bate-papos sobre as mudanças climáticas. Ao longo dos últimos anos, eventos climáticos extremos estão sendo vivenciados pela humanidade. Ondas de calor extremo, ciclones e tsunamis são apenas alguns dos desastres que se passam devido às mudanças climáticas. Nesse sentido, o mundo se reúne em Nova Iorque para promover a conscientização e até apresentar alternativas para a desaceleração dos potenciais riscos que esses eventos geram para a humanidade. O evento conta com reuniões e palestras com certo decoro.Para demonstrar o engajamento político, o príncipe William de Gales e sua esposa, a princesa Catherine marcaram presença em vários momentos do evento, onde pontuaram a preocupação da população britânica em prol das questões ambientais. Entretanto, em outros momentos, os temas também são debatidos de maneira mais leve e descontraída. Foram realizados sorteios de sorvetes para destacar “riscos climáticos para os sabores que amamos”, além de dois shows de drags esgotados com foco na Terra, “SAVE HER!” apresentado pela eco-drag queen Pattie Gonia. A Semana do Clima é um evento que promove a integração dos grandes atores políticos e econômicos com a sociedade em geral. A ação de ambos são essenciais para evitar o encadeamento de maiores catástrofes e para a desaceleração das mudanças ambientais terrenas.
