Ambipar ESG

Giro News #9

O Mundo de Olho na COP28

A Conferência das Partes, ou simplesmente, COP28, marcada para iniciar em três semanas em Dubai, representa um marco crucial para a sustentabilidade global. O encontro revisará os esforços de descarbonização desde o Acordo de Paris, destacando a urgência de ações diante das mudanças climáticas. O Balanço Global, revelando atrasos significativos, orientará os planos nacionais até a COP30. Tensões entre nações e o influente lobby da indústria petrolífera no Golfo Pérsico serão destaque. O Brasil, foco central, destaca o Plano de Transição Ecológica, mas enfrenta questionamentos sobre a exploração na Foz do Amazonas em meio à expectativa de declínio na demanda mundial.

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As Mudanças Climáticas e o Aumento das Emissões de Carbono

O ano de 2023 registra recordes de temperaturas elevadas em todos os continentes, impulsionando a demanda por sistemas de ar-condicionado. No entanto, o uso intensivo desses dispositivos contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa e agravamento das mudanças climáticas. Além disso, o alto consumo de energia resulta em pobreza energética em países de baixa renda. As ondas de calor já causaram sérios impactos na saúde, com estudos apontando milhares de mortes na Europa e um terço da população dos EUA vivendo em condições de estresse térmico. A Organização Meteorológica Mundial emitiu alertas sobre riscos à saúde devido ao calor, prevendo ameaças a 4 bilhões de pessoas até 2050. Embora a refrigeração seja crucial para saúde e bem-estar, o dilema reside na expansão desse equipamento, responsável por 10% do consumo global de energia e 4-8% das emissões globais de gases de efeito estufa. A questão torna-se mais crítica diante da expectativa de triplicação na demanda de energia para ar-condicionado até 2050, exigindo mudanças urgentes diante dessa situação insustentável.

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O Sucesso do Sustainable Bonds dos Brasileiros

O Brasil captou US$ 2 bilhões, cerca de R$ 10 bilhões, em sua primeira emissão de títulos de dívida sustentáveis. Esses recursos, destinados a projetos com benefícios ambientais e sociais, superaram a previsão inicial de US$ 1,5 bilhão, com uma demanda total que ultrapassou US$ 5 bilhões. Investidores significativos, como Bluebay, BlackRock e Pimco, adquiriram os títulos, que têm prazo de sete anos e uma taxa de 6,45% ao ano, abaixo dos 6,8% iniciais. Embora o prêmio da emissão tenha sido considerado baixo em comparação com operações similares recentes de outros países, é difícil afirmar se a emissão brasileira teve um ‘greenium’, oferecendo uma taxa mais favorável devido aos atributos de sustentabilidade. Os recursos captados serão usados para refinanciar dívidas do Tesouro no exterior, e o governo se comprometeu a destinar o montante equivalente a projetos verdes e sociais, conforme indicado em relatório de alocação.

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