Por Isabella Diniz [1]
Em 2021 temos nos deparado constantemente com a Governança Corporativa, Gestão de Risco e o Compliance. E em função disso, podemos perceber que tivemos muitas publicações importantes relacionadas a padronização da Governança.
Sendo assim, tivemos as publicações da ISO 37301; ISO 37302 e no dia 14 de setembro de 2021, tivemos uma nova publicação da primeira edição da ISO 37000, esta a primeira norma sobre as práticas da governança das organizações.
A nova norma reflete o desenvolvimento do ESG (Evironmental, Social and Governante) no mundo, uma vez que a governança é um dos pilares que mais causa incertezas entre os investidores e partes interessadas.
Dessa forma, a nova ISO tem a função de padronizar globalmente os aspectos de governança em todos os setores, e evidenciar as funções e ações de GOVERNANÇA DE RISCOS (ISO 31000), CONTROLES INTERNOS, ÉTICA, COMPLIANCE E GARANTIA (AUDITORIA INTERNA).
Assim, o objetivo é avaliar, monitorar e comunicar os riscos nos processos de tomada de decisão; e obter garantia de que as competências, autoridades, tarefas e responsabilidades
pela gestão de riscos estão sendo atribuídas em toda a organização.
Com isso, o órgão diretivo conseguirá certificar-se de que o sistema de controles internos esteja sendo implementado e garantir que o sistema de governança esteja sendo concebido e operado adequadamente.
Ainda que, a ISO 37000 não seja uma norma certificável, com acreditação, já é possível utilizar os modelos apresentados e aderir a efetividade da gestão da governança de forma independente por um organismo de avaliação da conformidade, como foi o caso da ISO 19600, atualmente substituída pela ISO 37301– Sistema de Gestão de Compliance.
Neste sentido, o que se espera das organizações é uma mudança de postura, que já vem sendo cobrada desde que começamos a falar e implementar efetivamente o ESG nas empresas. Assim, espera-se foco nos propósitos; valores; ética; partes interessadas, desenvolvimento social e sustentabilidade.
As organizações e sua gestão serão avaliadas em relação em como implementam e mantêm o sistema de controles internos e realizam os processos de garantias.
Portanto, é muito importante nos adentramos nestes aspectos relacionados ao ESG e as orientações trazidas nas recentes publicações, uma vez que é imprescindível implementarmos a gestão de riscos e tornar as organizações cada vez mais engajadas e comprometida com os seus controles internos.
Logo, caso você tenha ficado com alguma dúvida a respeito do tema abordado neste artigo, ou tenha interesse em nos conhecer melhor, não deixe de entrar em contato conosco!
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[1] Isabella Diniz é Analista de Compliance, formada em Direito pela Escola Superior Dom Helder Câmara, e trabalha no Departamento de Compliance Ambiental e Riscos ESG do da Verde Ghaia – Grupo Ambipar.