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O Poliéster e Seus Impactos no Meio Ambiente

Apesar de possuidor de um espaço significativo no mercado devido à sua durabilidade e resistência, o uso do poliéster esconde uma realidade ambiental preocupante. A sua produção em larga escala está intrinsecamente ligada a processos que consomem grandes quantidades de energia e recursos não renováveis, além de gerar emissões significativas de gases de efeito estufa.

Nesse contexto, é crucial examinar os seus impactos ambientais e considerar alternativas sustentáveis para mitigar os danos à saúde do planeta.

O que é

O poliéster é um polímero sintético amplamente utilizado na indústria, e sua derivação está intrinsecamente ligada ao petróleo. Ele é produzido a partir da reação de policondensação de ésteres, que por sua vez são derivados de ácidos e álcoois, sendo sua matéria-prima, o petróleo. O processo de obtenção do polímero envolve a extração de produtos químicos a partir do petróleo, seguido de uma série de reações químicas que resultam na formação de cadeias poliméricas. Essas cadeias, uma vez processadas, podem ser transformadas em fibras, filmes ou resinas, dando origem a uma variedade de produtos, desde tecidos até embalagens plásticas, destacando assim a interconexão entre a indústria química e a extração de recursos naturais.

Problemas Ambientais do Poliéster

Embora seja um material amplamente utilizado devido à sua durabilidade e versatilidade, apresenta desafios significativos em termos de impacto ambiental. A principal preocupação está relacionada à sua fabricação, que depende da extração de matérias-primas do petróleo, um recurso não renovável. Além disso, o processo de produção de poliéster é intensivo em energia e emite gases de efeito estufa, contribuindo para as mudanças climáticas. Outro problema ambiental associado ao poliéster é sua decomposição lenta e a liberação de microplásticos no ambiente quando descartado inadequadamente. A presença crescente de microplásticos em oceanos e ecossistemas aquáticos representa uma ameaça para a vida marinha e, potencialmente, para a saúde humana. Portanto, enquanto o poliéster oferece benefícios em termos de durabilidade, é crucial abordar essas questões ambientais por meio de práticas mais sustentáveis, como a reciclagem e a busca por alternativas de baixo impacto.

Afinal, que tipo de fibra é ambientalmente viável para o consumidor?

Fibras de origem vegetal, como o algodão orgânico e o cânhamo, destacam-se como escolhas ambientalmente mais responsáveis. Cultivadas utilizando métodos agrícolas sustentáveis, essas fibras minimizam o uso de pesticidas e fertilizantes químicos prejudiciais, preservando a biodiversidade e reduzindo os riscos associados à poluição ambiental. Além disso, por serem biodegradáveis, essas fibras se decompõem naturalmente ao final de sua vida útil, diminuindo a acumulação de resíduos. Ao optar por fibras de origem vegetal, os consumidores contribuem para uma cadeia de produção mais equilibrada e alinhada com práticas que promovem a saúde do ecossistema.

Considerações Finais

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Evylin Ivyen | Analista ESG

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