Ambipar ESG

Para onde vão todas as máscaras?

Ministério do Meio Ambiente - iso14001 - esg meio ambiente - gestão de residuos

Ministério do Meio Ambiente - iso14001 - esg meio ambiente - gestão de residuos

Você já parou para pensar na quantidade de resíduos hospitalares que são produzidos todos os dias?

Dados estatísticos do Ministério do Meio Ambiente indicam que produzimos aproximadamente de 625 a 1.250 toneladas de resíduos hospitalares diariamente. 

Isso é equivalente a 8 baleias-azuis empilhadas POR DIA. 

Com a chegada da pandemia, esse tipo de resíduo passou a ser gerado pela população em geral também, devido à necessidade de uso de EPI’s descartáveis, como as máscaras, por exemplo. 

E do total desses resíduos recolhidos, cerca de 87% são despejados a céu aberto ou em aterros feitos sem nenhum controle sanitário.

Durante uma de nossas lives do ESG de Fato, o nosso convidado Vinícius Constantino, Superintendente da Ambipar Environment Nordeste, mencionou o caso do Real Hospital Português e o aumento na geração de resíduos infectantes depois do início da pandemia.

Conforme mencionado por ele, antes da pandemia um leito de UTI gerava por volta de 1,5 kg de resíduos infectantes. Após o seu início, esse número subiu para 8 kg por leito! Além dos resíduos gerados individualmente, o número de leitos ocupados também aumentou, multiplicando exponencialmente este número. 

A logística e o gerenciamento de resíduos deste tipo são custosos e difíceis, principalmente em larga escala. Até mesmo a vacinação, que é essencial para a erradicação da pandemia, também gera seus problemas ao meio ambiente e à sociedade.

Seringas e recipientes de vacinas, por exemplo, são classificados como resíduos infectantes (Grupo A pela Resolução Anvisa 222/2018) por entrarem em contato com o paciente, e exigem segregação na fonte geradora e logística estruturada com tratamento prévio à disposição final no solo.

Até 4 de abril de 2021, haviam sido aplicadas 1.175.451.507 doses de vacinas no mundo, não só em áreas urbanas, como também em zonas rurais e outras áreas distantes de locais onde operam sistemas adequados de tratamento. Agora, pense na ampliação desse número considerando o contexto atual de grandes campanhas de vacinação em massa realizadas por quase todos os países do mundo.

Em virtude disso, a correta administração de resíduos hospitalares é de extrema importância para a saúde pública e dialoga diretamente com os 3 pilares do ESG. 

O Real Hospital Português, portanto,  é um case de sucesso no tema, conforme tivemos a chance de testemunhar no debate desse episódio do ESG de Fato. 

 

Confira o vídeo abaixo para entender mais sobre o descarte de Resíduos de Saúde. 

https://www.youtube.com/watch?v=rm2QQI9QXBk&list=PLMRwVVdH8sTgjKgErGWJLs9OOka4XE_-Y&index=45&ab_channel=VerdeGhaia
 

E caso queira ver a live completa sobre o assunto acesse: 

https://www.youtube.com/watch?v=Ijs-RVmzhpE&list=PLMRwVVdH8sTjPP0InF16fularJm4VA5WI&index=2
 
Por Artur Carvalho – Analista de Marketing & Growth
Sair da versão mobile