Ambipar ESG

Técnica para Reduzir Rejeitos em Barragem Passa por Licenciamento em Minas Gerais

No artigo de hoje, abordaremos sobre uma nova técnica de aproveitamento de rejeitos de mineração, que passou por licenciamento e será utilizada no estado de Minas Gerais, com o objetivo de reduzir a disposição de rejeitos na barragem de Miraí, na Zona da Mata. O projeto denominado “Planta de Beneficiamento Móvel e Tecnosolo” consiste em uma unidade móvel que permite o beneficiamento do minério na própria mina.

Saiba mais sobre o Projeto “Planta de Beneficiamento Móvel e Tecnosolo”

A concentração de minério de alumínio ocorrerá associada a uma tecnologia desenvolvida para produzir o chamado “tecnosolo”, que será posteriormente utilizado na reabilitação ambiental das áreas mineradas. O tecnosolo, consiste em um substrato mineral enriquecido em nutrientes, que será produzido a partir do rejeito da mineração, configurando-se como uma alternativa tecnológica para o reaproveitamento do material.

Ademais, o certificado foi emitido à Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) pela Subsecretaria de Regularização Ambiental, através da Superintendência de Projetos Prioritários (Suppri), no final de agosto de 2023. Anteriormente, a empresa já havia sido autorizada, por meio do Licenciamento Ambiental Simplificado e Relatório Ambiental Simplificado (LAS/RAS) n° 1992/2022, a instalar e operar o projeto em escala piloto.

Desta forma, o desafio da empresa nesse momento é colocar em operação uma planta maior em escala de produção. A tecnologia foi desenvolvida pela empresa em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV). Importante mencionar que, a partir desse licenciamento, a Suppri espera que esse tipo de projeto seja fomentado em conjunto com outras empresas do setor de mineração, como uma alternativa de sustentabilidade.

Insta salientar que a diretora de análise técnica da Suppri, Mariana Pimenta, reforça a importância desses projetos de utilização de rejeitos da mineração, em alternativa à disposição desses materiais em barragens, em consonância com a Política Estadual de Segurança de Barragens. Ela também destaca a necessidade do fomento de pesquisas junto a universidades para o desenvolvimento de projetos de reutilização de rejeitos.

Por fim, a diretora Mariana Pimenta menciona que, no caso do tecnosolo, a ideia principal é que esse rejeito retorne ao solo com as propriedades adequadas, sem contaminantes e ajude a mitigar os impactos negativos. Mariana salienta ainda que, pode ser o melhor destino, em vez de pilhas ou construção de novas barragens, e que isso está completamente de acordo com sua Política Estadual de Segurança de Barragens.

Considerações Finais

Caro (a) leitor (a), caso você tenha ficado com alguma dúvida a respeito do tema abordado no artigo de hoje, ou tenha interesse em nos conhecer melhor, não deixe de entrar em contato conosco!

Atuamos no mercado de Gestão Empresarial há mais de 20 anos! Os nossos consultores estão preparados para melhor lhe atender. Fale conosco!

Juliana Amora | Assessoria Jurídica

Sair da versão mobile