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Consciência Ambiental: como o ESG mudou o pensamento empresarial

Consciência Ambiental

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ESG. Esta sigla não tem mistério; são três palavras muito conhecidas pelos gestores: enviromental (ambiental), social e governance (governança), mas como essa sigla afeta a nossa Consciência Ambiental? Saiba mais!

A sigla ESG representa um novo modelo de administração que pode até mesmo alterar o valor de uma empresa no mercado. Isso acontece porque elas sintetizam os critérios de conduta das organizações em áreas consideradas cada vez mais importantes para investidores. Tanto que já existe até um termo para isso: “investimento ESG”.

Sugestão de vídeo: “Série ESG de Fato – Investimento ESG”.

O chamado investimento ESG é aquele que incorpora questões ambientais, sociais e de governança como critérios na análise do valor da empresa. Indo muito além das tradicionais métricas econômico-financeiras comumente adotadas. A XP Investimentos, por exemplo, é uma das empresas  que já iniciou a cobertura de ações com foco nos princípios do ESG. Inclusive, já montou uma primeira seleção de ações brasileiras com foco em ESG, a qual é composta por dez ativos:

Como podemos constatar, a iniciativa pode e deve ser adotada em qualquer setor.

Hum… Mas seria o ESG o mesmo que o “Tripé da Sustentabilidade” (Triple Bottom Line)?

Vamos primeiro, relembrar o conceito do Tripé da Sustentabilidade — também conhecido como “PPL” (pessoas, planeta e lucro) .

Este conceito foi criado em 1994 pelo sociólogo e consultor britânico John Elkington. O Tripé da Sustentabilidade propõe que, para ser sustentável, uma empresa precisa ser socialmente justa, ambientalmente responsável e financeiramente viável.

Ou seja, assim como o ESG, também engloba os aspectos sociais, econômicos e ambientais de um negócio.

O intuito de Elkington era criar uma expressão que captasse a complexidade que a agenda da sustentabilidade vinha ganhando no mundo dos negócios. E, ao mesmo tempo fomentar a consciência ambiental nas organizações.

Mas afinal de contas, o ESG e o Tripé da Sustentabilidade são a mesma coisa?

Objetivamente, a resposta é não! Pois na verdade, o ESG é uma evolução do Tripé da Sustentabilidade. O ESG seria o resultado de um longo caminho na linha do tempo do debate ambiental, que vem desde o Clube de Roma (grupo de ilustres fundado em 1968 para debater um vasto conjunto de assuntos relacionados a política, economia internacional, meio ambiente e desenvolvimento sustentável), e passa por obras como “Os limites do crescimento”, de 1972, e o “Relatório de Brundtland”, de 1987, ambas focadas em desenvolvimento sustentável.

O próprio John Elkington já sugeriu que o modelo do Tripé da Sustentabilidade sempre deve ser repensado e atualizado, pois sempre pregou que o Tripé não foi projetado para ser apenas uma ferramenta de contabilidade, e sim para provocar um pensamento mais profundo sobre o capitalismo e seu futuro.

O objetivo é que os conceitos da agenda socioambiental se conectem e cheguem às empresas e governos de uma forma simples de serem compreendidos e implementados. E que haja a busca constante por inovação e por novos modelos de negócio, além da iniciativa para enfrentar riscos e desenvolver uma gestão eficiente.

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Elkington diz depositar uma boa dose de esperança nas empresas ligadas ao sistema B [certificado concedido a companhias que se guiam pelo capitalismo consciente e que não veem apenas o lucro como única motivação para existir]. Atualmente, 2,5 mil negócios são considerados B, dentre eles, a brasileira Natura.

Inclusive, ela é o nosso melhor exemplo de como é possível alinhar desenvolvimento empresarial e ambiental, mantendo as melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Ou seja: o ESG puro e simples.

Por que as empresas estão buscando pelos critérios ESG, fortalecendo a Consciência Ambiental?

As empresas com foco em ESG também vêm recebendo atenção dos investidores por estarem associadas a negócios sólidos, de baixo custo e com alta resiliência a riscos associados às alterações climáticas e à sustentabilidade.

De forma objetiva: as métricas ambientais ajudam o investidor a entender o relacionamento da empresa com a natureza e os recursos naturais. As métricas sociais, a entender a relação com os direitos humanos, relações trabalhistas, comunidades e o público em geral. E as organizações com boa governança são consideradas mais confiáveis e menos propensas a ceder à corrupção ou coerção.

A Verde Ghaia é uma empresa pioneira na implementação de soluções focadas na sustentabilidade empresarial.

Auxiliando na fundação dos pilares centrais para mensuração da sustentabilidade e do impacto social dos negócios. Determinando o desempenho financeiro e a firmar o compromisso para com a sociedade.

É por isso que ela possui todas as ferramentas para transformar sua organização em um negócio com foco no ESG. Nossas metodologias vão além do cumprimento de tarefas, elas são ferramentas poderosas para tomada de decisão e análise crítica.


Agora que você já sabe mais sobre Consciência Ambiental, Fale com nosso Consultor! Ele é altamente capacitado para entender as particularidades de cada um dos nossos clientes e propor soluções eficientes para uma Alta gestão com Alto Desempenho.

Daniela Pedroza – CEO VG | Especialista em Sustentabilidade

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