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Design Thinking: metodologia colaborativa para solucionar desafios

Metodologia Colaborativa. Assim, definimos o termo Design Thinking. Essa metodologia é voltada à integração de habilidades e mentalidade inovadora, podendo ser aplicada tanto em empresas quanto em salas de aula. Desenvolvida em Stanford, essa metodologia foca em ensinar estratégias criativas para que os indivíduos possam resolver problemas mais facilmente.

O termo significa “pensamento do design” ou “pensar como designer” e tem se difundido imensamente no meio corporativo.

O Design Thinking é uma abordagem muito centrada no ser humano e na cultura da inovação, com foco no pensamento multidisciplinar e na remoção de preconceitos.

A ideia do Design Thinking aplicada aos negócios é atribuída a dois profissionais do Vale do Silício: David Kelley e Tim Brown, professores da Universidade de Stanford. Ambos ainda estão na ativa e têm ótimos vídeos online falando sobre Design Thinking e criatividade corporativa. Recomendamos fortemente uma pesquisa!

Etapas do Design Thinking

A Metodologia do Design Thinking é uma excelente ferramenta para encontrar soluções, para os mais variados problemas, alcançando um entendimento mais completo a partir de diferentes perspectivas.

Essa metodologia deve ser aplicada também, para solucionar problemas, considerados na sua empresa como “problemas complexos“, bem como em projetos de inovação e criação de novos produtos. Para aplicar a metodologia do Design Thinking, deve aplicar as suas etapas, normalmente se distribuí em cinco:

1. Imersão

É a etapa primordial para se obter uma visão geral do cliente. Nesta fase, você vai buscar saber o que seu cliente deseja e fazer uma imersão no universo dele e no assunto em pauta (ou seja: o produto ou serviço desejados). 

Para a etapa de imersão funcionar, o ideal é nunca fazer deduções sobre o cliente. Comece por perguntas bem básicas, ouça tudo o que for dito e observe com atenção também para captar mensagens implícitas. Se algo não ficar claro, pergunte. Aqui, a comunicação é primordial. Erros na etapa da imersão podem render problemas até a conclusão do projeto.

2. Análise e síntese

É o momento de interpretar todas as informações obtidas junto ao cliente, e então processar tudo o que foi dito e visto. Costuma ser um processo trabalhoso e demorado, mas é essencial para identificar o problema/desejo em questão a fim de desenvolver soluções inteligentes. Esta etapa basicamente vai definir toda a rota a ser seguida no desenvolvimento do projeto.

É aqui que você vai definir a persona do cliente. Grandes publicitários conseguem realizar as melhores campanhas exatamente quando compreendem seus clientes a fundo. É assim também que nascem os slogans famosos e duradouros como: É impossível comer um só”; “Se é Bayer, é bom”; “Tomou Doril, a dor sumiu”.

3. Ideação

Realizar a ideação equivale a encontrar as soluções desejadas. Depois de realmente entender o cliente e o que ele deseja, faça um brainstorming com a equipe envolvida no projeto para sintetizar tudo e vislumbrar as possibilidades. Mas não foque exatamente em buscar a solução ideal, e sim em gerar o máximo de soluções possíveis.

No ato do brainstorming, abusem da criatividade, permitam que as ideias fluam sem excesso de análises, porém, não o façam de maneira desorganizada. O brainstorming continua sendo uma reunião e precisa apresentar resultados, por isso estabeleçam alguns limites, como duração do encontro, por exemplo, e não percam o foco no objetivo (que é sempre o cliente).

4. Prototipação

Nesta etapa, acontece a execução do projeto em si, e como o próprio nome da fase indica, é o momento de desenvolver um protótipo, de transformar as ideias em prática.

E nesse caso, o protótipo não necessariamente precisa ser um produto; se sua empresa é uma prestadora de serviços, o protótipo pode ser qualquer coisa com a qual o usuário consiga interagir, o que inclui até mesmo um quadro branco com desenhos e organogramas.

O importante é que a ideia assuma uma forma palpável para que as possibilidades possam ser analisadas ou testadas internamente.

5. Validação/Implementação

É a última fase, o momento de realizar testes externos, quando o protótipo de soluções finalmente poderá ser apresentado ao cliente para que este dê seu feedback. Nesta fase, as soluções vão passar por um refinamento a fim de serem moldadas ao gosto do cliente.

Muito importante: realizar a apresentação para o cliente, não entregue a ideia completamente, não ofereça respostas limitadas. Lembre-se de que o Design Thinking trabalha ativamente na remoção de preconceitos.

Abra espaço para que o cliente tire conclusões, faça comparações, enxergue o produto à maneira dele… Deste modo, a reunião fica mais rica e podem surgir informações inéditas e interessante.

Processos dinâmicos

Devemos lembrar que o Design Thinking é um processo não-linear, ou seja, você não necessariamente precisa seguir uma ordem rígida e preestabelecida. Tudo pode ser realizado em paralelo ou em estágios distintos, e o que vai ditar isso é simplesmente a necessidade de seu cliente. Cada etapa também pode ser repetida livremente dentro do cronograma proposto.

Além disso, ao longo de todo o processo, é muito importante não perder a perspectiva em relação à viabilidade financeira das soluções, investindo os recursos de forma inteligente e ponderada.

Conheça outras metodologias que podem auxiliar em sua gestão.

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